terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Filme: Procurando Nemo - Peixinha Dory TDAH

   Nemo é um peixe palhaço filhote de cor laranja com listrinhas brancas, vítima de ataque por predadores, cujo acontecimento acabou matando sua mãe e seus irmãos ainda em ovas, de seus irmãos, Nemo foi o único sobrevivente. Seu pai (Marlin), medroso e superprotetor conseguiu salvá-lo.
    Nemo, alegre, destemido, impulsivo e desbravador em excesso (caraterísticas do hiperativo), gosta de correr riscos, foi desbravar em mar aberto e acaba sendo fisgado por pescadores e se torna um peixe de aquário em Sydney, Austrália. Começa aí a longa jornada de Marlin em busca de seu filho, em seu caminho aparece a peixinha azul - Dory que o ajuda em sua procura.
  
    Dory: É uma personagem que apresenta todas as características de um TDAH. Atrapalhada, sonhadora, esquecidinha e superfalante, vive "ligada por um motor", depois que Marlin a conheceu, passou por maus bocados com esta divertidíssima peixinha. Ele ficou irritado com ela, chegando a um momento que foi a gota d'água, e disse-lhe para ir embora, depois da despedida, Dory ficou triste, depressiva (mais um sintoma), com baixa auto estima. Neste sentido, é importante procurar em pessoas com este tipo de transtorno as suas habilidades. No caso de Dory, ela gostava de ser útil, e depois que conheceu Marlin, seus problemas diminuíram. Ela é quem o ajudava a procurar o Nemo com seu jargão: Continue a nadar, continue a nadar!
     Pessoas com TDAH costumam ser geniais quando encontram possibilidades de demonstrarem suas habilidades. É importante pensar em como utilizar   recursos e formas de trabalhar as potencialidades destes sujeitos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

3) Professor, você pode ajudar o seu aluno! Saiba como:

Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno. Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência. Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração. Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração. Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.
Use jogos e desafios para motivá-las; valorize a rotina, pois ela deixa as crianças mais seguras, mas mantenha sempre elevado o nível de estímulo, através de novidades no material pedagógico; dê uma função oficial às crianças, como a de ajudante do professor; isso pode melhorar o relacionamento delas com os colegas e abrir espaço para que elas se movimentem mais; mostre os limites de forma segura e tranqüila, sem entrar em atrito.
Palavras cruzadas, jogos de trilha, atividades com figuras (“jogo dos sete erros”, “ligue os pontos”, “encontre a figura escondida”) também são boas dicas pra você trabalhar em sala. É importante oferecer à criança hiperativa atividades diversificadas que exijam atenção, mas que não a desgaste intelectualmente. Dessa forma, ela terá sempre prazer em executá-las. Essas atividades têm também a função de premiar o aluno por ter terminado o trabalho rotineiro com atenção.
Assim, você, professor (a), estará motivando não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.

2) O papel do professor no processo de aprendizagem em crianças com TDAH

A observação, a paciência e a disponibilidade do professor em sala de aula, ajudam bastante no diagnóstico e também na melhoria da auto-estima do aluno.
É importante que se estabeleça um cronograma de tarefas diárias a ser cumprido pela criança, facilitando assim a organização do seu dia-a-dia e conseqüentemente o aluno estará cumprindo e respeitando seus limites.

O Metilfenidato (Ritalina, Ritalina L.A. ou Concerta) pode causar dependência?

O Metilfenidato (Ritalina, Ritalina L.A. ou Concerta) pode causar dependência?
Não. O que acontece é que o estimulante não cura o TDAH, ele é crônico. O Metilfenidato funciona como óculos para o míope, só funciona durante seu uso. Quando a medicação é interrompida, os sintomas do TDAH voltam a aparecer e a pessoa pode não gostar de "funcionar" como antes, o que não significa dependência química.
É possível o tratamento sem medicação?
Sim. Caso o grau de desatenção e hiperatividade/impulsividade não for muito grande e não causar prejuízos em demasia na sua vida profissional e/ou pessoal, a pessoa pode conseguir através do conhecimento do transtorno e da terapia cognitivo-comportamental estruturar-se, adquirir disciplina e domínio sobre seus impulsos.

1) PERGUNTAS FRENQUENTES: TDAH ou DDA? Qual a diferença, qual é o correto?

TDAH ou DDA? Qual a diferença, qual é o correto?
Costuma-se ver em muitos textos, livros, o Transtorno TDAH ser chamado de DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção). Isso porque é mais fácil de se falar e porque nem todos têm o H do hiperativo físico, embora a hiperatividade mental esteja sempre presente.
No entanto, oficialmente o nome correto é TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) uma vez que Distúrbio tem a característica de ser passageiro (ex: distúrbio estomacal) e Transtorno não, ele é crônico como no caso do TDAH.
É importante lembrar que Déficit de Atenção não significa que a pessoa nunca tenha atenção. Quando motivados ou desafiados os portadores de TDAH têm o poder de hiperconcentração.

O que é TDAH e DDA? Cuidados ao sugerir os sintomas - Atenção com a criança que apresenta este transtorno.

Conhecendo o TDAH
O indivíduo que tem TDAH é inteligente, criativo e intuitivo, mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno. É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e idéias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários... Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor, porém quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração.
 "Três fatores principais ajudam a distinguir o hiperativo da criança que tem apenas um distúrbio de atenção mais leve e daquela que busca apenas chamar a atenção: a contínua agitação motora, a impulsividade e a impassibilidade de se concentrar, seja em brincadeiras ou em atividades pedagógicas". (NOVA ESCOLA, 2000).
O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética daí sua presença desde a infância.
"Em casos leves, o distúrbio pode ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica", segundo o psiquiatra Ênio de Andrade, "Os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos."
Quando a medicação é necessária, os estimulantes à base de metilfenidato são os mais prescritos pelos médicos. Ao elevar o nível de alerta do sistema nervoso central, ele auxilia na concentração e no controle da impulsividade. O medicamento não cura, mas ajuda a controlar os sintomas - o que se espera é que, juntamente com o acompanhamento psicológico, as dificuldades se reduzam e deixem de atrapalhar a qualidade de vida. Vale lembrar que o remédio é vendido somente com receita e, como outros medicamentos, pode causar efeitos colaterais. Cabe ao médico avaliá-los.
Outro detalhe:  não é por causa do transtorno que professores e pais devem pegar leve com a criança e deixar de estabelecer limites - a maioria das dificuldades gira em torno da competência cognitiva, da falta de organização e da apreensão de informações, e não da relação com a obediência.
Concluindo, os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperatividade incontrolável da criança.
                    

Fontes:
Revista Nova Escola acesso em 20/12/2010 as 15:57
www.psicopedagogia.com.br acesso em 20/12/2010 as 16:52
www.universotdah.com.br acesso em 20/12/2010 as 17:12
www.universotdah.com.br acesso em 20/12/2010 as 17:12