quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

3) Professor, você pode ajudar o seu aluno! Saiba como:

Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno. Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência. Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração. Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração. Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.
Use jogos e desafios para motivá-las; valorize a rotina, pois ela deixa as crianças mais seguras, mas mantenha sempre elevado o nível de estímulo, através de novidades no material pedagógico; dê uma função oficial às crianças, como a de ajudante do professor; isso pode melhorar o relacionamento delas com os colegas e abrir espaço para que elas se movimentem mais; mostre os limites de forma segura e tranqüila, sem entrar em atrito.
Palavras cruzadas, jogos de trilha, atividades com figuras (“jogo dos sete erros”, “ligue os pontos”, “encontre a figura escondida”) também são boas dicas pra você trabalhar em sala. É importante oferecer à criança hiperativa atividades diversificadas que exijam atenção, mas que não a desgaste intelectualmente. Dessa forma, ela terá sempre prazer em executá-las. Essas atividades têm também a função de premiar o aluno por ter terminado o trabalho rotineiro com atenção.
Assim, você, professor (a), estará motivando não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.

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